Soneto

 

Um poema esquecido.

Na cabeça, tinha um belo poema,

consigo ainda sentir, por entre as sinapses,

retinir a sua beleza.

O poema, porém, não o recordo.

 

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Em antecipação

 Em antecipação de um dilema obscuro
baixou o corpo à cabeceira onde se pensa
mas a corrente era tão estranha e tão imensa
que a mente a entravava como um muro

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Sur la Pont Neuf

 

 

Il tombe la nuit des mystères inconnus, sur la Seine,

La bas, il passe un bateau sens destin …

Ce profond silence, si calme, attend le soleil du matin,

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Santa Erva Milagreira

DEUS SALVA, A ERVA ALIVIA...

 

Eu bolarei... eu bolarei... eu bolarei... eu bolarei... eu bolarei com senhor !!!... (bís)

 

Santa erva milagreira

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Fel

É um néctar estranho que me dás a provar…
Vil e amargo, deixa-me os lábios manchados.
Encolhe-me a alma, sinto-a azedar
E acidificam-se os meus gritos aterrados.

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Anemia

O teu silêncio é um punho cerrado!

Indiferente, é uma língua que trava!

Contundente, sepulta cada palavra!

Um pecado infame num jogo viciado!

 

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O Tempo

Quando dobram os sinos cortantes a passo e hora
Toda a gente os ouve num simples cantar
Ninguém percebe que a sua angústia chora

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Pretérito imperfeito

Eu queria um par de olhos a despir-me o desgosto,

E um par de mãos a tatear-me o medo,

E uma língua a lavar-me este gosto a azedo,

E uma luz ateada como um fogo posto.

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Falsa guarida

Mais um golo do meu copo meio vazio -

Dormência sagaz do meu desassossego -

Onde afogo a quase vida que silencio,

Onde turvos ficam o pânico e o medo.

 

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Fumo Negro

Tenho tudo o que me deste guardado em mim,
Tenho mantas, velhas coisas, poemas, perfumes,
Tenho as tuas lembranças, os teus costumes,

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Agonia [Parte II]

Na estúpida rotina da vida,
Na roleta de pessoas que se esbarram,
Nos caminhos por onde passo perdida,
Na vigília dos teus olhos que me agarram.

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Agonia [Parte I]

Ando presa a vidas passadas,
A ruínas de memórias turbulentas.
As feridas que julgava já curadas
São cicatrizes rasgando-se, sangrentas.

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Eu e a saudade

No deleite das memórias que te tenho,
No travo doce que deixaste na saudade,
Vivo emaranhada em teu desdenho
E em mim ainda fomentas tempestade.

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Esperando

Eu esperei por ti na longa e triste madrugada
E reparei como eu a noite somos tão iguais
Silenciosas e tristes arrastando cada passada

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Diz-me!

Diz-me para onde vais quando estás longe de mim
Diz-me para onde voas quando os teus olhos deixas fechar
Diz-me quem visitas, quem realmente queres amar

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A partida

Está para breve, meu amor, está a chegar!
Essa hora de passagem para outro mundo
Onde a alegria tem olhar fecundo
E tenho o alívio de não mais pensar.

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Soneto Lunar

Quando a prata cintilante rasga a penumbra

E suas manchas silhuetam o coelho selênico

- padroeiro supremo das causas etílicas -,

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Abstração

Não sei se penso ou existo

Estou, onde não estou, escutando o vento e vendo a sombra,

Tendo a incerteza na alma, como duas asas tem uma pomba,

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Pensamentos Longínquos

Não sei quem sou!

Vivo perdida em mim,

A percorrer caminhos sem fim,

Sem saber para onde vou.

 

Sinto-me estranha, distante, como aquela ave que voou...

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Separação

Do dorso de um toque calma,
Levanta uma tempestade
Duas bocas que se unem para cantarem o mesmo salmo
Dois corpos, uma alma, um infinito deixa à vontade

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RESGATE

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MARCAS DO TEMPO

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CRUZ

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ATITUDES

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PRAZER

 

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Saudades

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MINHA VIDA EM VERSOS

 

 

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Crepúsculo

O girassol tombado verbena
O orvalho, que bebe o sangue
Do rosto lacrimante de pena
E celestial tormento de luz.

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