Tristeza

 

Os silêncios de um adeus

Pé ante pé, nem dei por isso, sei apenas que aconteceu

A pancada no peito, ali onde a dor, de súbito, gelada se insinua

Género: 
 

Não julgues

Não julgues, nem fales,

Nunca percorrestes o meu caminho,

Não sabes os espinhos que pisei,

No teu mundo perfeitinho,

Eu sonhava com o mundo que desenhei,

Género: 
 

Gritos

Minha alma grita, mergulhada nas profundezas da dor.

Partistes, a tua revolta ficou a minha revolta.

Já não tem volta.

Vives dentro do meu coração

Género: 
 

Caso Voltares

Forte o suficiente para te deixar

Fraco demais para desejar voltar

Sorrio com lágrimas entre recordações

 

Vigio os teus passos cravados no solo

Género: 
 

Triste Geração

Ah triste geração
Tão perdida, tão humilhada...
Tão esquecida, tão deixada
Tão cobrada, tão abandonada. ...
Filhos bastardos... pais ausentes.

Género: 
 

Silêncio

Silêncio

 

Um dia, em silêncio
subirei aos céus
as coisas não consentidas são assim
morrerei antes de mim

Thais Abbês

Género: 
 

QUEM ME DERA

QUEM ME DERA
Quem me dera...
não pensar em nada e nada compreender;
existir sem ser, sentir sem sofrer;

Género: 
 

Sonho

O sonho é a utopia

Que me faz viver

E esquecer a vida

Que vivo sem querer

Género: 
 

Tu

Toca-me

Tira de mim todo o prazer que puderes

Encanta-me de novo

E leva-me contigo neste sonho a dois

Género: 
 

O sofrimento é opcional.

O sofrimento é opcional.

 

Sofre quem quer.

 

Por quem pensa merecer.

 

O simples facto de se amar

 

Género: 
 

Assombrações!

Até da mais vazia mente se consegue tirar inspiração

Do vazio de uma mente

Um silêncio no olhar

Que marca um penoso passado

Uma alma outrora despedaça

Género: 
 

Mas que mundo...

Fugir...

Um ato de coração

Que me benze a alma.

Este mundo está poluído pela desconfiança do Homem.

Não há justificação para a ignorância...

Género: 
 

Palavras...

Um barco de Palavras

Que não tem por onde remar

 

Palavras fáceis de exprimir

Fáceis de expressar

Tudo é fácil!

Género: 
 

Adeus

É o egoísmo de um ir

Um outro desejo de ficar

Deixei-te

Abandonei-te

Fui tudo aquilo que jamais serias para mim

És o meu mundo o meu olhar

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Pobreza Banal

Pobre alma desse ser

Que vive sem se conhecer

Pobre alma desse coração

Que vive sem saber o que é a união.

Pobre e aquele que vive desconhecendo o saber do viver

Género: 
 

Lágrima D’Alma

Sou apenas uma alma

Afogada num mar de lágrimas

Sou a escuridão do meu passado

A luz do meu presente

A interrogação do meu futuro

Género: 
 

O saber do sentir!

É frustrante não saber,

Se há palavras a dizer.

Marcha inquieta,

Silêncio ensurdecedor,

Expressa em dor.

Dor de nada sentir

Género: 
 

Sol Poente

Oh belo sol poente!

Pudesse eu buscar-te

ao fundo do mar

e de ti fazer

a moldura do meu olhar.

Pudesse eu sentir-te

nesse mágico momento

Género: 
 

Fragmentos

Pequenas partículas coabitam em mim,

Pedaços de amor, angústia, solidão e dor.

Tudo resumido a uma faca de dois gumes, apunhalando sem fim...

Género: 
 

Escuridão

Existem gotas

Que permanecem em mim,

Umas amargas e intragáveis

Que me recordam o fim,

Outras doces e intocáveis

Que me julgam assim...

Género: 
 

Ilusão

Aparências...

Pudesse eu ao menos com elas terminar,

Sem deixar de com elas me preocupar

É esquisito este mundo em meu redor

Género: 
 

Reflexos

Espelho reflector,

Que reflectes a minha imagem,

Absorves todo o seu ardor

Transformando-o em constante miragem

Quebrando o suspiro do horror,

Género: 
 

Palco

Chamei-me de inocente,

Com medo de errar

Temi ser paciente,

E em meu mundo me enclausurar,

Definir-me-ia de demente

Na minha diferença de sonhar.

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Lágrimas

Uma lágrima de mim,

É mais que uma prova de vida

É um pranto sem fim

O renascer de uma ferida,

Que me transforma assim

Numa gota esquecida.

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Tristeza

Á noite eu choro,

De dia sou desprezada

Já não sei quem sou

Só sei que de mim, ninguém gostava.

Não sei onde quero ir, nem para onde vou

Género: 
 

Sorriso vão

Ali jaz, ainda infantil

Um sorriso vão que nasceu subtil

(Na escuridão da noite que caiu na seara

Canta metodicamente uma ave rara)

Sussurram cigarras lá fora

Género: 
 

Bruma

Manhã trovejante...

Em ti deposito todos os medos,

Em ti ouço o choro constante.

A mágoa aumenta...

Sinto a dor enclausurada

Como que uma infelicidade lenta

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Inocência

Permaneço instável...

Tudo se tranforma, tudo muda

Nem um gesto afável...

Menina...

Não me ouves quando te chamo,

Não ouves o mar que te alenta,

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Terra do Adeus

Neste burgo tão pesado, as esquinas são lapsos;

Memórias quase grafitadas, palcos de tristes abraços.

Género: 
 

Hoje acordei com vontade

Hoje acordei com vontade de me despedir do mundo
Deixar para trás dias incompletos e vazios
Imperfeições próprias e alheias.

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