Outros

 

ekleipô

Turvo o acordar, a membrana dilatada enche-se de claves de lua

A chuva incoerente impossibilita o brilho do Sol

O orvalho humidifica os meus orgãos

Impede a claridade,

Género: 
 

fenix

acordei sonolento, o quarto envolvido num cinza filtrado por uma cortina vermelha, ténue o estilhaço de luz            entre os poros do tecido ilumina-me serenamente, os meus sentidos ____________

Género: 
 

Fio Condutor

O furo percorreu o mar, espiral descendente da desgraça, turpor insistente do esquecimento, lembrança detorpada.  Recordações do tempo, emanam, imanam, confundem, distorcem, ciclone aquoso de ideia

Género: 
 

Fugimos

Faz as malas! Fugimos hoje. Para onde, ainda não sei. Mas fugimos, e isso é certo. Não te demores. Deixa para lá as coisinhas fúteis que costumas usar.

Género: 
 

Não vês.

Não vês
Não vês as minhas feridas invisíveis, mas elas existem.
Não vês as minhas lágrimas, mas elas caem na madrugada.

Género: 
 

O que sou?

O que sou?

 

Sou o Vento,
Sou a Solidão,
Sou a Saudade,
Que trago no meu coração.

Género: 
 

A céu aberto

Tenho Dores pregadas em mim que o meu corpo acabará por expelir; mas, enquanto aqui estão brilham e consomem-me de uma maneira que eu nunca conheci.

Género: 
 

Sons

Ás vezes escuto sons em mim que não consigo ouvir. São sons mudos vindos dos confins de mim. Queria calá-los para sempre.

Género: 
 

Passado

Ontem fui ver o mar. Não foi o mar que vi. Apenas uma eternidade feita e cheia de dor. A brisa quente destrói-me o coração. Tenho tantas almas dentro de mim, que não tenho espaço para tanto.

Género: 
 

Caderno de duas linhas.

Nunca soube muito bem para onde viajava, mas deixava-me ir sempre ao sabor do vento. Sempre fiz planos, sempre tracei roteiros... mas no fim...

Género: 
 

Já não há borboletas.

Não me lembro da última borboleta que vi. Não me lembro de nenhuma se não daquelas desengraçadas, cinzentas, castanhas, que voam pela noite à procura de carne miúda.

Género: 
 

Contornos

Hella.. desliza uma perna fora do edredom de penas, esboçando uma tentativa de levante.

Género: 
 

MIA

Género: 
 

Prefácio

– Pronto, menina, já cá não está quem falou!

Género: 
 

Talvez o fim, ou não.

Talvez o fim, ou não.

Género: 
 

VALENTINO

Perdida na multidão alheia , visualizando o horizonte por onde te encontras com vicissitudes de quereres vencer.

Género: 
 

Inédito

Eu sei que não vais permitir que seja de outra forma. 

Porque hoje não pode ser de outra forma! 

Porque amanhã, ainda é da mesma forma?

Género: 
 

Segue-me e verás as voltas que tu dás.

Segue-me e verás as voltas que tu dás.

 

Somos muitos mas somos poucos…

Género: 
 

...

Tenho tantas saudades tuas.

Da tua pele, do teu perfume, da tua cara, do teu abraço, dos teus beijos...

O que fazes às memórias? Não sei o que fazer com as minhas.

Género: 
 

O que eu quero

Quero sentir o teu corpo quente, moreno, forte à minha volta.
Quero os teus braços a segurarem-me, flectidos, definidos.
Quero que me apertes enquanto me beijas.

Género: 
 

Onde vais?

Onde vais que não te chego? Acalma um pouco o passo.

Género: 
 

Afinal é o medo.

O problema aqui não é medo. O medo não faz mal a ninguém e que eu saiba, mesmo que não saiba muitas coisas, as maiores façanhas tiveram sempre uma pitada dele.

Género: 
 

De vez em quando.

Gosto das manhãs de vez em quando. Não é de vez em quando que gosto delas. É mesmo das manhãs que são de vez em quando, sabes?

Género: 
 

Mais café e menos asas.

O café que faz é forte. Não só o acorda a ele como a todas as variantes de si mesmo.

Género: 
 

A volta.

Ela vai sempre trazê-lo de volta.

Género: 
 

Sem barulho.

Aprendi a bater palmas sem fazer barulho. Agora aplaudo quem quero sem incomodar ninguém. Nunca gostei de incomodar. Um dia precisei tratar a perna com uma ferida antiga que infeccionou.

Género: 
 

CASA BRANCA

Lembro –me vagamente, daquele momento tudo em mim parecia , não terminar mais e quando de tomar, uma decisão eu tomei, vindo de muito longe aqui cheguei , falar contigo eu consegui, a noite apodera

Género: 
 

Duas de Mim

Sou duas de mim
e por vezes três
Uma de cada vez

Sou carinho e atenção
Para quem me dá a mão
Sou rebelde e até ingrata
Para quem me desacata

Género: 
 

A última!

Venho contar-lhe, Doutora, a última que o meu marido fez. Ele foi-se,matou-se.

Até para morrer foi mau, sabe.

Enforcou-se em casa. Foram as minhas filhas que o encontraram.

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Fernanda

Já que ando a remexer nos meus " escritos" aqui vai uma história real, uma de muitas que a minha profissão "me obriga" a enfrentar.

 

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