Desilusão

 

Sons do Silêncio

Ouço os sons do Silêncio,
ou será meu pensamento 
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A Carta

 
 
 
Esta é a carta que você nunca recebeu,
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Outra luz, outra sombra

Outra luz

Que não peço nada

Nem procuro

 

Outra sombra

No começo de tudo

Que não aviso

Nenhuma lembrança 

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Cidade

Cidade

Sem nome

Agora

Que já não

Te confio

As minhas horas

De liberdade

Sem sobreiros

Para erguer o sol

E cavada de 

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Goivos

Algo me diz

Que estás aqui

À peneira

Dos goivos

Do meu jardim

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Falas agudo

O que falas agudo

Calas nos graves

 

O compasso

Está parado

 

É vasto o silêncio

Fechado para fora

E para o fundo

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Crescente

Do ritmo milenar

As ondas do mar

Elevam-se ao silêncio

 

Espero que chegue

A vez do meu olhar

Que chora em crescente

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Cedo

Prematura a primavera

Que mora junto aos muros

Sem que nenhuma flor silvestre

A despeça no meu sentir estranho

De tão indecisa paragem

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As roupas que vestes

Magoa-me

As roupas que vestes

 

Como quando

Um pássaro louco

Se recolhe no segredo

De asas fechadas

Para desenterrar o céu

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Abismo de Sonhos

Alço o voo frenético da revoada
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Um rosto na multidão

Passos apressados, sons abafados.

São tantos os rostos

que se confundem em minha mente

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A arma da desilusão

Morri no ano de setenta e um
Homem recente de sonhos imprudentes
Em nome da Pátria e da Nação,
Deram-me a ordem, lutar contra a razão!

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SE EU SOUBESSE

~~SE EU SOUBESSE…

Juras d’amor me fizeste,
E eu tola, acreditei
Em tudo, que me disseste,
Vejo, agora, que m’ enganei.

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Silêncio

 

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O Acendedor e o Candeeiro

 

O Acendedor de corações

acendeu tantos corações,

até que o fogo do seu candeeiro apagou

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ÁGUAS DO PENSAMENTO

Ao mergulhar nas águas do pensamento
Descubro agora, que eu não tenho paz
Não tenho pais e tampouco País
Eu que já me pensei um dia alguém

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ESQUECIDO

Onde estou agora?
Que meus sonhos vão perdidos 
As minhas esperanças jazem mortas
Os amores esquecidos
Não há mais caminhos
Só andrajos e palavras vazias

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Solidão

 

Por que me visitas sempre

na madrugada,

quando me sinto tão só

e abandonada?

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ONDE ANDA O AMOR?

Onde anda o amor, que não encontro
Onde estão os meus filhos, que eu perdi
A mulher, da qual dela nasci
Todos se foram, morreram
Só eu sobrevivi.

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O Renascer das Cinzas

 

 

Consumida pela paixão,

sem um amor

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Sonhos

 

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O Andarilho

 

 

Meu coração se despiu de todo o sentimento

e perambulou sem esperança,

amarrado a um raio de luar.

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As duas Portas

 

 

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ESQUECIDO

Onde estou agora?
Que meus sonhos vão perdidos 
As minhas esperanças jazem mortas
Os amores esquecidos
Não há mais caminhos
Só andrajos e palavras vazias

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