Natureza

 

Vento

Canto

Para que o vento

Leve o meu coração

De penas ao passado

Uma outra vez

Somente

 

Aquela mão

De calos e rosas

Nunca abandonou

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O plátano de Miguel Torga

Era uma árvore milenar

Que conhecera todas as cores

Até o transparente do ar

 

Aí estavas sempre sentado

A escrever por cima dos silêncios

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Nada me segura

Ah o azul infinito do céu,

Onde a minha alma se embriaga!

Essas nuvens cinzentas,

Por onde às vezes chora...

Braços que se estendem,

Como esses ramos negros,

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A MONTANHA TEM FEITIÇO

É no alto da grande montanha
Que a velha encarquilhada pelos anos
Mirando firme no horizonte
Se poe a meditar

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A Volta Da Primavera

A primavera esta voltando

Deixando a verde terra mais colorida

Trouxe amor e paz a minha vida

Da janela vejo as lindas flores desabrochar

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A Chuva

Hoje quando levantei pela manhã
A chuva lá fora caia sem parar
Olhei para o infinito
Nada além pude enxergar
O sol ardente, e o céu tão bonito

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E o vento nada me disse

O sino tocou sons de embalar

Saudando a vida a amanhecer

A exuberância do esplendor da natureza

Em mim verdejou

E imaculadas visões dos seus frutos

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Vivificante saltitar

Saltitando de ramo em ramo,

Como se fossem somente uma nuvem de sonho

Brejeiros cantarolando o extâse da vida

No seu canto carregam toda a fragilidade

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Cândida Lua

Esplendorosamente brilhas no céu que anseio

Seduzes-me com sonhos de cores mil

Os teus raios intensamente me fascinam

E contigo o meu olhar se prende.

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Chuva

Cai miudinha, tão solenemente

De mansinho acariciando os seres que toca

As andorinhas, nem rasto delas

Recordo apenas o seu estonteante voo

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Ofuscante névoa

E neste nevoeiro que me abraça

E de cinzento pintalga a brancura da paisagem,

Casas amarelecidas pelo tempo

Tal como na minha alma transborda,

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Aquela andorinha

Apenas uma imaculada andorinha

Salpicava o azul do mar,

Naquele imenso céu que me ofusca

E em mim a eterna saudade

Do dia que ainda não nasceu

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Natureza

Nas minhas entranhas habita o teu ser,

De verde flor transborda na minha alma

E por ti e em ti, o guerreiro em mim renasce

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Estou Voltando Pra Minha Terra

Estou voltando pra minha terra

De longe, já vejo as serras.

No meio tem um ribeirão

Que eu pescava lambari

Lá tem uma mata verde enfeitada

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REVOLUÇÃO OUTONAL

~~REVOLUÇÃO OUTONAL

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Ranchinho De Sapé

Tapera velha ranchinho La do sertão

Que toca o meu coração

Quando me lembro de que por La eu vivi

Hoje a saudade me devora

Não sei por que deixei tudo e fui embora

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Sertão Das Laranjeiras

Cansado do trabalho numa tarde de calor

Sentado na varanda eu via o sol se por

Os passarinhos La na mata começavam recolher

Assim e o caboclo no sertão das laranjeiras

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O horizonte

O horizonte...

As nuvens contam-se entre brilho!

Sua firmeza parece inquebrável...

A luz do sorriso enaltece-se.

 

Clama na chama louvável!

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Passáros

Uma história hoje aqui venho contar

Que sucede todos os dias ao entardecer

Vamos lá ver quantos nasceram

E como estão os seus papos dos que estão a crescer

 

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Boa noite.

Nomeiam a lua de mentirosa
Sem sequer saber falar
Nomeio a lua de mentirosa
Por me estar sempre a falhar
.
Ela não falha nem acerta
Só existe, a desgraçada

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NO VOO DE UMA ANDORINHA

~~NO VOO DE UMA ANDORINHA…

No voo de uma andorinha,
Há tanta graciosidade,
Quem a vê não adivinha,
S’ ela é feliz de verdade.

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Beleza

A beleza nas pequenas coisas

Como uma simples árvore em flor

E assim se pode começar uma história

Seja ela de amor ou sobre um beija-flor

 

Março/2017

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EU

~~EU

Eu sou aquele,
Que viu o sol s’ ocultar,
Que viu as nuvens passar,
E minha alma expectante
Sorriu, naquele mesmo instante,
Que sentiu teu palpitar.

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Eu hoje gosto da praia...

Eu hoje gosto da praia...

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O VENTO

~~O VENTO

É tão bom ouvir o vento,
Reclamando o seu lugar,
Pois, deixa sempre um lamento,
Se não o deixam entrar.

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OUVI O GALO CANTAR

~~OUVI O GALO CANTAR

Ouvi o galo cantar,
Às cinco da madrugada,
Se era pra m’ acordar,
Foi uma intenção gorada.

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Cabanas

 

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LAMENTO DO VENTO

~~O LAMENTO DO VENTO

Eu falo com o vento e escuto
Aquilo, que ele diz no seu bramir,
Porque ele é um viajante arguto,
Não diz tudo o que tem no sentir.

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Montanha

na montanha eu vivo com vida.
os pássaros voam comigo.
é na montanha que durmo. 
aquela rocha é a minha cama
a minha almofada é um molho de folhas.

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BORBOLETA

BORBOLETA

 

Borboleta amarela, branca ou negra princesa ou rainha.

De mil encantos perdida dum reino de sonhar.

Borboleta que esvoaças em requintes de beleza.

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