martins

 

Sem título

*
Só uma lua cheia de nada
Um caminho estreito
Em cada estrada
E eu sou viva
Sem que faça falta
Livre de amar
Sem esperar
Ter o que não dou

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Sem título

*

Não há janelas
Porque não é preciso

Somos o infinito
E nos nossos gestos
Nada é perdido

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Sem título

*

As tuas palavras são as mais limpas e puras
E não é preciso tocar no teu corpo de água
Para descobrir que é demais a tua mágoa
De encontrar unicamente manhãs futuras

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Baco

Vem, Baco! Que a alvorada fugiu-me do colo
Sem promessas…Traz-me essa malga de chagas
E pousa-a nos meus desmedidos olhos,
Que eu quero tombar no fim da realidade.

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Sem título

*

Regresso
Sem partir como as aves
Sou noutro lugar e sem norte

Exilo-me de tudo
Sem me ausentar da morte
E livremente me despeço

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Sem título

*

O sol brilha

Sem ser dia

Onde tu estás

 

 

A lua é pequena

Na nossa sombra

Onde tu vais

 

 

Peço aos deuses

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