Desilusão

 

Folhas ao Vento

 

Direi ao vento a todo o momento,

as palavras de amor que nunca falei

e talvez você, onde estiver,

Género: 
 

Quando o sol se por

Quando o sol se por docemente

e os últimos raios iluminarem o poente,

Género: 
 

Misantropia aguda

Vazio
Me escorro por entre palavras
Desvaneço em quietude

Por fora, o mundo grita
Tenta me acordar
Mas o pensamento é anestesia

Género: 
 

As Lágrimas do Silêncio

 

 

 

O Sonho deslizava suavemente

pelo tapete mágico da mente.

Seus pezinhos delicados

Género: 
 

O que te espera

Deixa-me dizer-te que não vais conseguir fazê-la feliz, pois é a verdade. Ninguém vai. Ela quer o que não pode ter, o que perdeu por deixar de crer.

Género: 
 

Escritor e mendigo

Escritor e mendigo.

Ordeno palavras como um arrumador.
Mendigo versos em cada esquina.
Roubo ideias. É minha sina
ser vagabundo e escritor.

Género: 
 

Sal

Que quero tirar

Tenho sal na língua

Hoje vivo de míngua

E custa habituar.

 

Luzinha, luzinha

Não te vejo, não te sinto.

Género: 
 

Tanto ser desperdiçado

Ora bem, isto é assim: Acordei, é verdade, hoje acordei, para a morte do costume, para me encher de coragem e para afiar deste punhal o gume de outra margem. Da outra margem de mim...

Género: 
 

Rascunho para o luto de outro lado

Gloriosa visão , sem tempo que lhe toque, sem brilho que lhe passe!

A eternidade com que te gravei, matou-te e transformou-se em ti...

Vivo foste o meu bastante...

Género: 
 

"PERDI"

Quando te vi o meu olhar se perdeu,

Meu olho bateu no teu e não mais se esqueceu.

Pensava em ti, e não via a hora

De te ver sem demora.

Género: 
 

Dormência

Retiro do sono

A palavra severa

De livre miséria

Que durmo no sonho

Do sono que vive

Do sonho que cresce

Em ti que não sonhas

Género: 
 

“Lágrima”

Emoção, tristeza, alegria

São sentimento que pedia.

A ver via,

Qual deles te colhia.

Em teu rosto eu via,

Um sentimento de alegria,

Género: 
 

"Abandonados"

Noite fria, calma e sem lua
Noite escura que me ilumina nesta rua.
Vagueio sem destino
Talvez com a cabeça na lua.
Meus pensamentos vão e vêm como que sem tino.

Género: 
 

“ Alguém”

Tem dias que estou bem outros menos bem,

Será porque falta alguém?

Certamente alguém

Que me quer bem.

Será que me tem,

Ou simplesmente acha que me ama também.

Género: 
 

Controvérsia

Controvérsia

Género: 
 

Não

O Não da tua cara fechada é desprezo,

Dito antes de entender a que é que diz não

Sempre acompanhado do que revezo

De um curto acenar de grossa mão.

 

Género: 
 

Medo

É só um medo traquina
 Que espreita amiúde
 Olho aberto na esquina
 Na recta e na curva
 Este medo tem razão
 Porque vem do coração.

C.V.

Género: 
 

O que sobra de mim, ó morte?

O que sobra de mim, ó morte? 
O teu silêncio é a minha resposta. 
Embora eu não goste, aceito; 
Mas embora eu não ame, desejo. 

Género: 
 

MEIOS

Meias verdades

Meias mentiras

Meias saudades

Culpas que atiras

 

Meio a brincar

Meio a sério

Género: 
 

HÀ QUANTO TEMPO?

Há quanto tempo estamos sozinhos?

Quando é que optámos por escolher

Diferentes caminhos?

Desde quando abrimos mão da rosa

Género: 
 

O QUE NÂO QUERO

Ainda que pareça vago

Tudo o que em mim trago

É mais do que suporto

Ainda que mal pareça

Não há nada que não esqueça

Género: 
 

O MUNDO AOS MEUS OLHOS

Não sei se vale a pena

Sentir o cheiro do mar

Sentir o perfume do vento

A alma tornou-se pequena

E já não se sabe dar

Género: 
 

Um grito de solidão

Caminhei desamparado nas linhas do tempo

De mão dada com a solidão

Em busca de tão desejado alento

Para limpar a melancolia do meu coração

 

Género: 
 

Sozinha caminho

Conseguias-me levar aos extremos
Mesmo sendo polos opostos
Somos dois seres dispersos vazios
Mas unidos eramos compostos.

Género: 
 

Se pudesse ...

Se pudesse voltar atrás, juro-te, eu voltava.
Não mudava tudo mas algumas fases!
Não te culpo de nada, foi o destino que quis assim!

Género: 
 

Não sabes

Olhas pra ti e perguntas o que se passa contigo

Sem um sorriso na cara, já não conheces amigos.

Porque quando foi preciso não tavam à tua beira

Género: 
 

Dás por ti

Dás por ti sem motivo, hoje vês como o tempo te abala.
lembras-te de quem te punha um sorriso na cara.
O tempo passa e não muda nada, sempre os mesmos dias!

Género: 
 

Confusão

Confusão 

É ter tudo e não ter nada

É estar quieta mas estar cansada. 

 

É ter-te do meu lado e estar só 

É procurar o vento,num lindo dia de sol.

 

Género: 
 

Há alturas na vida ...

Há alturas na vida …

Há alturas na vida em que nada corre bem

Há alturas na vida em que tudo me corre mal

Género: 
 

Tu

Rasgo-te a carne
com a brevidade do rasgar
de uma folha de papel.
E escrevo no teu corpo,
a tinta permanente,
as palavras que não cabem
no caderno.

Género: 
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