Tristeza

 

Morre-se assim II

A sombra da minha dor
desmaia para as beiras dos abismos

O som do meu grito
apenas no silêncio se diz

O tamanho da minha ferida
Só o fundo do inferno sabe

Género: 
 

O mundo nos ombros

Hoje carrego o mundo nos ombros

Cansa o andar, o falar, até o olhar

Pesa a dor no peito e custa respirar

Não alcanço a paz, nem amorteço a dor

 

Género: 
 

Manchas

Conheci o presente mais triste e tenebroso

Esse giz preto pintou meu quadro branco

O que era o mais lindo e maravilhoso

Tornou-se num espanto.

 

Género: 
 

BELA TRISTEZA!

Já não consigo calar as palavras...
Que incessantemente me atormentam a alma...
Vou escrever a dor... E escolho...
As palavras mais belas... Com calma...

Género: 
 

SÓ!

É naqueles momentos...
Em que me sinto tão só...
Que a dor me ataca...
De mim não tem dó...
Mas porque digo que estou só...

Género: 
 

PERDI A CONTA!

Perdi a conta...
Às garrafas espalhadas pelo chão...
Perdi a conta das vezes que foste real......
E outras fruto da imaginação...
Mas se tu és fruto...

Género: 
 

Chuva

Cinzento é a minha alma
Nuvem é como navega
Sou um barco nas ondas
Em chuva me elevo

Género: 
 

A morte

Tão melancólica ela é
Solitária ela sente
Envelhece com o tempo
Como nas suas gentes

Género: 
 

Terra

Hoje a tristeza invadiu-me,

O silêncio incomoda…

Falar irrita de tom solene,

Presença ausente virou moda…

 

É no vazio onde está tudo,

No escuro se vê,

Género: 
 

A mente que mente

Longas palavras

perdidas no ar,

são pedaços da

minha mente a flutuar.

Palavras perdidas,

palavras escondidas,

ou palavras ditas.

Género: 
 

Ópio

Longas palavras perdidas e
um estranho olhar.
Fazem-te temer, fazem-te
soluçar...
Consegues ouvir-me?
Consegues sentir-me?
Eu odeio-te outra vez,

Género: 
 

Momento Final

Uma maçã vermelha oferecida,
com uma porção de veneno inserida.
No abismo de uma acabada cachoeira,
consegues ouvir a mãe natureza a chorar?

Género: 
 

Nitidamente horrendus

Arruína-me
Aniquila-me esta maneira de ser
Este horrendo mau génio inquietante
Não sei porquê,
Invoca-me a desfalecer
De modo constante

Género: 
 

Paradise

Paradise, oh paradise...!
You're the beautiful paradise in my hands.

Género: 
 

A quem uma vez fui merecedora do seu amor

Já tantas lágrimas correram por estas faces, todas elas numa ode a ti, e uma a uma, elas caiem no leito do Rio Stix que avidamente consume e conhece o veneno dos meus remorsos e da minha culpa, e a

Género: 
 

Fugir

 

Eu queria fugir de mim

mas ir ao desencontro de teus braços

caminhar e fatigar-me sem fim

até esquecer do ontem aqueles  destroços

 

Género: 
 

Ruínas

“Por vezes só a decepção e o sofrimento nos revelam o perigo de não nos libertarmos de certos sentimentos que nos irão levar à ruína de nos tornarmos tão podres como a pessoa que nos fez sofrer...”

Género: 
 

Solidão

“Isto é o que eu sinto...quando me sinto só.”

 

Solidão

 

Solidão que por mim penetras

e me fazes sofrer como ninguém

Género: 
 

Alma morta.

E quando me ofereceste aqueles redondinhos

e eu inocentemente os tomei

(ou talvez não tão inocentemente), porque também me deixei suicidar

Género: 
 

Estranho Ser

Estranho Ser

 

Desorientou-se por caminhos desesperados

esquecendo tudo, tudo, o que lembrou

até aqueles velhos trapos, arrastados,

Género: 
 

Ousadia

Quero sentir-me em casa.
Perdoem a minha ousadia, não é por mal.
Apenas me sinto muito sozinha.

Género: 
 

Perdida

A cabeça enche-se devagarinho, todas as noites chove um bocadinho.
Os olhos inchados e o habitual perguntar 'estás triste?',
E a resposta 'não, só estou cansada de estudar.'.

Género: 
 

Batalha Sentimental

Já morri tantas vezes,
Nesta guerra que é o amor,
Vi passarem os meses,
Vi crescer esta dor...

Género: 
 

Carrossel

Os meus olhos vêm,
teu cabelo, mel,
que esvoaça no girar
de um cavalinho, carrossel.

Género: 
 

Alma vazia

Mil e um pensamentos 

E minha alma continua vazia 

Tu estás sempre a meu lado 

Mas só me fazes companhia.

Género: 
 

Mansão

Com tanta dor e desespero

Não sei como acreditar

No bom e no belo

Que a vida tem para dar

 

Nesta vida sem esperança

Sem forças para lutar

Género: 
 

Instante

 

estou quase a dormir
mas o sol não se quer deitar
ele não me deixa dormir
amanhã não quero acordar

Género: 
 

Sarar

Tantas cicatrizes

Ainda a sarar

Mas, tal como dizes,

É apenas esperar…

 

Porque mesmo uma alma estragada

Pode regenerar

E, sendo amada,

Género: 
 

Saudade...

Sem querer sonho contigo
Numa vasta escuridão,
sonhei que estava em teus braços,
Acordei,... era apenas ilusão.
Desde o dia que partiste,
Meu mundo ficou parado,

Género: 
 

Camuflada

Não que esteja triste...
Estou apenas cansada...
Por isso faço por levar a vida,
Neste momento, camuflada...
Não te quero iludir...
Muito menos enganar...

Género: 
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