Tristeza

 

Despedida

Com esta dor imunda que rasga o meu ser

E clamando por aquela que perdi,

De ti não me despedi, não te abracei, não te disse adeus

Pois és o ser que guarda a minha alma

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Minha Mãezinha

Mãezinha eu sei que em breve ira partir

Sei que vai rumo à eternidade

Em nossos corações vai deixar

Uma eterna saudade                                    

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SAUDADE AO LEME

~~SAUDADE AO LEME

Meu coração está repleto,
Tão cheio deste vazio,
Abandonado navio,
Que flutua a ritmo incerto.

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Homem sem nome

Houve dias
E houve risos
Em que nada era vazio

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Saudades

Saudade...

 

Porque a distância nos deixas um vazio?

Será que este vazio se faz por amarmos quem  fica?

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Óculos Escuros

Hoje ela vai se casar

Em seu rosto há muita alegria

Toda vestida de branco

Num carro para igreja seguia

Para mim toda esperança

Findava se nesse dia

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QUANDO A NOITE CAI

~~QUANDO A NOITE CAI

Já não sinto, no quarto o teu perfume,
Entra o sol, mas parece sempre sombrio,
Há lembranças, que queimam como lume,
Agora, parece sempre vazio.

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SE A SAUDADE

~~SE A SAUDADE…

Se a saudade matasse,
Quem escreve estava morto,
E tudo que aí contasse,
Não servia de conforto.

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CANTO PARA NÃO CHORAR

~~CANTO PARA NÃO CHORAR

Eu canto pra não chorar,
Pra enganar minha dor,
Enquanto estou a cantar,
Choro pelo meu amor.

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SAUDADES TENHO

~~SAUDADES TENHO…

Saudades tenho aos molhos,
D’alguém, que não volta mais,
Tristes choram os meus olhos,
Entre soluços e ais.

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QUEM TE DEIXOU

~~QUEM TE DEIXOU?

Sulcado rosto granítico,
Talhado pela intempérie,
Encima corpo raquítico,
Pelas privações em série.

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AS MÃOS

~~AS MÃOS

A lenha crepitava na fogueira,
Entre estalos, fagulhas luminosas,
E as trémulas mãos, junto à lareira,
Foram, em tempos idos, tão formosas.

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Cama Desfeita

Tocas-me com a leveza de uma rima
Pensada... calculada mas fluída.
E escorro por ti feito lágrima
Que rola pela face, já dorida...

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CANÇÃO DA SOLIDÃO

~~CANÇÃO DA SOLIDÃO

Quem não se sentiu sozinho,
No meio da multidão,
Nunca cantou o estribilho,
Da canção da solidão.

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Sal

"Trazias a alvura matinal
nos olhos
e nas mãos, com que tecias,
de linho e de espuma, enxovais,
estendidos em perfeitos areais,
bordados a pérolas e corais.

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CAI A NOITE

~~CAI A NOITE DE MANSINHO

CAI A NOITE DE MANSINHO,
COMO UM MANTO ESFUMADO,
TRAZ CONSIGO, AGARRADINHO,
RECORDAÇÕES DO PASSADO.

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VAI ALTA A NOITE

~~VAI ALTA A NOITE

Já vai alta a noite e o luar de prata,
Descobre sombras, que eram escondidas,
Lampejam as ondas, desvanecidas,
Abraçando a areia, que as arrebata.

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O INFERNO

~~O INFERNO

A nossa casa é nosso castelo,
Lutamos para erguer suas muralhas,
Feito, que se transforma em pesadelo,
Se o inimigo, encontra as suas falhas.

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Escritor da Minha Própria Ruína

Não amei-me o suficiente para deixar alguém amar-me

Será que para valorizarmos os bons momentos, temos que passar pelos piores (inevitáveis)?

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Escritor da Minha Própria Ruína

Não amei-me o suficiente para deixar alguém amar-me

Será que para valorizarmos os bons momentos, temos que passar pelos piores (inevitáveis)?

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Dor obscura

Vou lutar,
Contra ti, dor obscura
Tu que sem falar
Me levas á loucura

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ENTRE A ESPUMA

ENTRE A ESPUMA Tenho saudades do mar, E da areia que pisavas, Daquele teu galhofar, E do ar que respiravas.

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Tudo complica

Às vezes, tudo complica,
A vida perde o seu sabor
E de repente tudo fica
Estranho como a morte.

 

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Triste é...

Triste é ser humano e sofrer como selvagem

Triste é saber que estamos nesta vida de passagem

Triste é ver gente a viver de sacanagem.

 

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Sem vida

Já não sei quem eu sou,
Muito menos o que é a vida.
Não entendo a minha existência,
Desconheço a tranquilidade,
Nunca vi a esperança
E nunca toquei a paciência.

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Sangue fresco

Sangue fresco,

Corpo quente,

Uma vida viva.

 

Mente aberta,

Coração agitado

Num organismo trancado

Pela alma encoberta.

 

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TRISTEZA

~~É um nó apertado em guilhotina
Que transforma a voz num silêncio fundo
Dum soluço que teima em ficar
Sem razão aparente de sufoco.
É uma dor dilacerante que queima

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Morre-se assim V

Persigam-se os teus passos de sombra

Apaguem-se as candeias que chegou a manhã

Fere os olhos

Tão concretamente

Ver que já te foste

Que quase fui contigo

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Morre-se assim IV

Os mortos são gente estranha
porque a morte não se soma,
não se sabe, só se entranha.

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Morre-se assim II

A sombra da minha dor
desmaia para as beiras dos abismos

O som do meu grito
apenas no silêncio se diz

O tamanho da minha ferida
Só o fundo do inferno sabe

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