Sou um jovem humilde e simpático que vive para escrever...
O sol e a lua brincam
às escondidas.
E nós com a morte também.
O céu e o mar
não conseguem viver chateados,
um é tudo que o outro tem.
Alongam silenciosos os dias
e as noites sombrias.
O céu, o sol, a lua e o mar
cansados estão de espiar
os passos dos primos do vento
Às vezes, tudo complica, A vida perde o seu sabor E de repente tudo fica Estranho como a morte.
Triste é ser humano e sofrer como selvagem
Triste é saber que estamos nesta vida de passagem
Triste é ver gente a viver de sacanagem.
Já não sei quem eu sou, Muito menos o que é a vida. Não entendo a minha existência, Desconheço a tranquilidade, Nunca vi a esperança E nunca toquei a paciência.
Sangue fresco,
Corpo quente,
Uma vida viva.
Mente aberta,
Coração agitado
Num organismo trancado
Pela alma encoberta.
Na estrada da vida,
Onde o trânsito é agitado,
Onde todo o mundo é apressado,
Eu viajo sempre lentamente
Sou o Júlio Teixeira,
A minha vida é brincadeira
Às vezes é uma guerra
Numa zona sem terra.
Sou africano, nasci em Angola,
Benguelense de raiz.
A Educação é um rico pomar
E o professor, a árvore mais linda.
Seus alunos são frutos no ar
Pois este os orienta à vida!
O professor é um embondeiro,
Seu tronco é a educação:
Conhecimento rico e verdadeiro
Que fortifica uma Nação.
O albino
O branco
O preto
O menino
O mano
O neto
O idoso
A idosa
Os pais
Formam o verso
Da prosa