Inês Alexandra Rocha

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26 Maio 1975

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  • user: Inês Alexandra Rocha
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Conteúdo

 

Fogo

Tens um fogo prestes a mergulhar no oceano da minha mente. Diluis-te em ondas de sal, de calor, de vida.

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Ainda

Sorris-me no assomo de um cansaço.
Espelhas-me nos teus olhos e contas-me o teu dia.
Ainda.
Quando já passou uma vida por nós.

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Puzzle Existencial

De dentro para fora

e de fora para dentro

vivo muitas vidas numa só...

Faço e refaço o puzzle da minha existência

desintegrando-me em momentos de pó

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A Condessa descalça

Quando Esperança nasceu, naquela tarde de trovoada e céu zangado, a mãe presenteou-a com o nome de quem foge do desespero, o desespero de lutar por um pedaço de pão que não se consegue multiplicar

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Saber a Mar

Sentes-me antes de me tocares? Beija com o olhar cada linha da minha boca, cada curva e sorriso com que te contemplo.

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O quarto mágico

Devagar entra a luz
por cada
frincha dos teus olhos;
é um sol que se põe no
horizonte silencioso
que acaba no teu corpo
e começa no meu.

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Viagem Noturna

Ainda não nasceu alvorada no vislumbre da nossa madrugada.

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Mar Bravo

Navego em ti ao sabor de mim
escorrendo em palavras
ao capricho das tuas marés.
És temporal que se abate
no meu cais
à procura de terra firme

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Esquina do Tempo

Existe uma beleza inesperada à espreita nas esquinas feias da vida. E, através de uma tristeza mal disfarçada, surge o esboço de uma esperança, após o lamber de cada ferida.

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Por ler

Já mordeste na minha boca O sabor de que sou feita. Já devoraste na minha pele O tempero com que te encanto. Já apertaste nos teus braços Os segredos do meu pranto.

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Espelho vazio

É o fardo de dias iguais, Sem fim E sem sol, Que pesam no olhar quando me vejo ao espelho Da fragilidade E dos desencantamentos.

Género: 
 

Talvez

Morreram perante meus olhos os pássaros que anunciavam um novo céu.

Género: 
 

Saber a mar

Sentes-me antes de me tocares? Beija com o olhar cada linha da minha boca, cada curva e sorriso com que te contemplo.

Género: 
 

Verão em nós

A luz reflecte-se nos estendais

brancos das janelas soalheiras da nossa juventude.

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Devaneio campestre

Levanta os olhos do papel que sentes como sendo a minha pele. Sou mais que folhas onde me escrevo para ti. Cheira-me.

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The tree

Os meus braços tornam-se ramos e as pontas dos meus dedos são folhas maduras e serenas. Pássaros que devoram o céu vêm fazer ninho no meu aconchego de árvore.

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O pó gasto de uma vida caminhada

Ela deita-se e o colchão cede debaixo do seu peso cansado. Enrosca-se um cão num tapete, deitado algures no escuro. Há um silêncio gritante na casa. O silêncio de quem dorme e divaga sozinho.

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Despojos

Sou os despojos das escolhas de ontem. Amanhã serei o recomeço depois das cinzas poisarem. Hoje sou a quietude, a prece, e o silêncio do aprendiz.

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O lugar para lá de tudo

Existe um lugar secreto

para lá dos caminhos de pó usado e horizonte cansado.

Existe um lugar escondido

resistente à vida e à morte,

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O Jardim

Morde o céu do meu desespero com ânsia de boca enraivecida e leva na palma das mãos o rio dos meus olhos; faz do meu deserto um jardim que ainda não sonho, e oferece-me com os olhos todas as flores

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E o burro sou eu

Hoje em dia erguem-se muitas vozes em protesto quando certo tipo de pessoa é marginalizada na sociedade: a pessoa gorda, a pessoa feia, a pessoa pobre, ou a pessoa deficiente.

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O dia do fim

É fim do dia, e o sol escorrega para o horizonte, enquanto um vento quente repousa na areia. Sentam-se no chão, num movimento indolente.

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A janela dos sentidos

Existia uma janela. A janela tinha um parapeito com cheiro a flores e água fresca. E, à janela, vivia um homem todos os minutos dos seus dias inteiros.

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Sermão aos filhos da sorte

Reverencia o prato em que comes.

Existe um mundo faminto nos olhos de alguém,

em que a luz do dia não é senão trevas entornadas numa mesa vazia.

Ama o teu lar.

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Ausência

Não tenho as palavras certas para te falar.

A recorrente é "Saudade".

E lembro-me daquele aceno de mão em fim de tarde,

num adeus que não sabiamos que o era.

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Paralisação do Tempo

Na hora do jantar aconteceu a hora perfeita: comida na mesa, sem excessos e sem faltas, nem fome nem desperdício.

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Puzzle Existencial

De dentro para fora

e de fora para dentro

vivo muitas vidas numa só...

Faço e refaço o puzzle da minha existência

desintegrando-me em momentos de pó

Género: 
 

Viagem no tempo

Amélia caminha devagar entre os corredores de roupas penduradas em cabides, mudos e coloridos. Falam de sol, esplanadas, e caminhadas lentas, embaladas por um vento morno.

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