Maria Helena Costa da Silva Botelho

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Fotografia de Maria Helena Costa da Silva Botelho
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Membro desde: 14/10/2017 - 15:42

Género

Data de Nascimento

20/05/1962

Cidade

País

Sobre mim

Animal humano com pretensões a ser angelical que, apesar de filantropo, padece de antropofobia. Com profundos sentimentos de amor pela Terra Mãe e por toda a vida nela existente.

Biografia

Vários poemas escritos ao longo da vida, aliás "vomitados", quando o coração não consegue manter-se calado em circunstâncias demasiado adversas neste percurso que apelidamos de vida.

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  • user: Maria Helena Costa da Silva Botelho
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Conteúdo

 

Esperançando

No crepúsculo incandescente das minhas memórias

Guardei o teu silêncio carregado de esplendor,

Com ele salpiquei mil sóis nunca antes vislumbrados

Género: 
 

Somente devaneio

Encanto, sofregamente encanto

Silêncio transbordante e soprado na chama incandescente

Incessantemente aquele sentimento de amargura imunda

Género: 
 

Breve poema de amor

Resolvi escrever o mais belo poema de amor,

embrulhá-lo em celofane de cor vítrea

E nele mergulhar em esplendor

Saudar a águia em mim desenhada

Género: 
 

Afago

Apenas afago

Ternuras abraçadas no teu olhar

Pensamento que fugaz foge no seu etéreo caminho

Carícias perdidas no tempo por passar

Género: 
 

Procurando-me

Procuro-me e não me encontro

Por íngremes veredas e estonteantes alamedas

Cruzo o sombrio bater da alma humana

Encontro penumbras que de vida fervilham,

Género: 
 

Tempo sentido

Apenas tempo fugazmente correndo

 

Num momento sem tempo da morada da minha alma

 

Neste tempo sem sentir

 

Género: 
 

Longínqua memória

Naquela distante esquina

 

Onde a morte encontra a vida,

 

Olhei o flagrante rosto de um velho

 

Mil rios sussurrantes salpicavam o seu olhar
 

Género: 
 

E o vento nada me disse

O sino tocou sons de embalar

Saudando a vida a amanhecer

A exuberância do esplendor da natureza

Em mim verdejou

E imaculadas visões dos seus frutos

Género: 
 

Encontra-me

Apenas o presente momento e a história por contar

Apetecendo-me escrevê-la em verso

Fazer um poema que de tão imaculado

Que pintalgasse a minha vida de cor violeta flor,

Género: 
 

Caminhos percorridos

Por entre agrestes pedras e dourados sóis

O meu rosto com traços de melancolia desenhado

No exuberante voo das andorinhas que anseio reviver,

Género: 
 

Sorriso amargo

Apenas o fúnebre som que da minha alma ecoa

Encantando o meu ser de sentidas dores

Pois bebi deste cálice e senti tamanhas e imundas cruzes,

Género: 
 

Surreal imagem

Com pincéis de incolor seda e uma paleta de infindas cores

Pintalguei abruptamente o meu nascer de fugaz cor,

Suavemente embalei os braços da minha mãe,

Género: 
 

Singular devaneio

Oiço ao longe intensas e vibrantes badaladas

O chilrear brejeiro e alegre dos pardais

Que tal como eu sentindo a suave brisa de vento

Género: 
 

Roubaram-me a lua

Os deuses roubaram-me a lua do céu

Imensa ela brilhava e encantava

E profundo e intenso aquele desnudado encanto,

A minha alma preenchia.

Género: 
 

Vivificante saltitar

Saltitando de ramo em ramo,

Como se fossem somente uma nuvem de sonho

Brejeiros cantarolando o extâse da vida

No seu canto carregam toda a fragilidade

Género: 
 

Ser, humano

Nas brumas da realidade

Fugazes momentos que transbordam de vida

Presença única que de ti, universo infindo

Encontro nas vísceras que em mim reclamam

Género: 
 

Bucólica espera

E este imenso mar abalroa o meu olhar

Sonantes ondas transpõem o meu ser

De profundidade sedento,

Jamais desenhada na superficialidade desta realidade,

Género: 
 

Apenas escrevendo

Na desmedida ânsia desta escrita

Me traduzo sem pudor,

Regurgitando a minha angústia

Abençoando os meus amores

E exorcizando os meus desamores,

Género: 
 

Singela oferta

Em ti revejo o meu lado breu,

Asas sentidas e de mim arrancadas

Com golpes desferidos no sentir do meu ser

E tu jamais me encontrarás

Género: 
 

Somente poemar

E assim me encontro e desencontro

Suavemente o teu olhar tocando

Que me penetra e confunde,

Aquele olhar que jamais encontrei

No mais profundo do meu ser.

Género: 
 

Esfusiante liberdade

 

Numa noite de luar as estrelas disseram-me

Um dia os homens sonharão,

Com essa tão desmedida liberdade

Que o meu coração sempre albergou

Género: 
 

Intensamente

Neste primaveril entardecer

Um intenso sabor de vida paira

Apega e desnuda todo o meu ser

E perante ti, me ergo, vida infinda

Que de fugaz tempo me eterniza

Género: 
 

Momentos

Um incerto e vago caminho

Que no meu horizonte, me seduz

Poema carne, alma perdidamente

Caos intenso de amarguras presente

E a minha alma ansiando

Género: 
 

Impiedosa esperança

Sempre esta insana insatisfação, brotando do meu ser

Porquê voar se posso andar, desenha a minha alma

E os céus por mim reclamam,

Género: 
 

Cândida Lua

Esplendorosamente brilhas no céu que anseio

Seduzes-me com sonhos de cores mil

Os teus raios intensamente me fascinam

E contigo o meu olhar se prende.

Género: 
 

Chuva

Cai miudinha, tão solenemente

De mansinho acariciando os seres que toca

As andorinhas, nem rasto delas

Recordo apenas o seu estonteante voo

Género: 
 

Somente vida

Somente a única que nos dá alma, sabor, cor, arco-íris candente

O pensamento em mim transborda,

A emoção que me aborda sem permissão do meu ser

Género: 
 

Ofuscante névoa

E neste nevoeiro que me abraça

E de cinzento pintalga a brancura da paisagem,

Casas amarelecidas pelo tempo

Tal como na minha alma transborda,

Género: 
 

Aquela andorinha

Apenas uma imaculada andorinha

Salpicava o azul do mar,

Naquele imenso céu que me ofusca

E em mim a eterna saudade

Do dia que ainda não nasceu

Género: 
 

Angelical

Agrestes brumas cerradas em mim sorriem

E a minha alma de dor respira

Incessantemente anjos busco sem tocar o seu sentir

E abraço sons que me trespassam sem pudor

Género: 
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