poesia

 

Uma Partitura

Descortinei diante dos meus olhos uma ilusão

Que afetava de modo angustiante minha alma

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O Instante do Desejo.

Se desejo exaltar ao instante a te encontrar

É porque habitas solenemente ao convívio do meu Eu

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Destino ou azar
 

Destinos

Hoje sai de casa, como em um dia normal, 
Acendo o meu cigarro, pego e leio o jornal, 
E vejo o azar que se apodera do meu país,

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Instante

 

estou quase a dormir
mas o sol não se quer deitar
ele não me deixa dormir
amanhã não quero acordar

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Coração de pedra

Residiu em mim um amor que me elevou aos céus era eu filha de Vénus e tu o meu pecado mortal.

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Memória

Memória

A brisa que, agora, faz

Os meus cabelos levemente ondular

Depressa, ante meus olhos, traz

A lembrança do que viram passar.

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Imaginar

São imagens soltas e desconexas,

são sonhos descoordenados,

pequenas palavras anexas, 

sonetos incompletos e enamorados. 

Esperanças esquecidas ou roubadas,

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MS

The tree on the corner of the street,
doesn't miss the first light of the day,
she feels the breeze in her leafs,
singing she prays in my way.

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De alguma raiva

enche-me a ira de palavras vis que contam os teus actos
são retratos meus que caem das paredes ocas erguidas
em tempos que a atrocidade fluía como água levando

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Simples contentor

Poema sem rima.

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O Esquecido

Confundem-me na rua
Com um estranho qualquer
Eu posso ser invisível,
Posso ser o que eu quiser.
Pois ninguém me critica,
Porque ninguém me conhece

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Refúgio

Outro começo e a mesma continuidade.
Outra vida e a mesma saudade.
A mesma esperança,
A mesma memória que dança,
Para animar a outra existência que permanece,

Género: 
poesia, sentido, sentimento, vida, dias
 

paralelo

sol e chuva, despedida, espera, gota, água, chapéu, cereja

Despido está o diospireiro

Nuas as folhas coloridas e esguias

 

Na figueira esquecida

um pássaro repousa

enquanto a erva verde cresce silenciosa.

 

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LÁGRIMA

"LÁGRIMA"

Edson Aguilar Fernandes F.R.C.

 

Orvalho da alma

Espelho do coração

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DIVINO CORAÇÃO

DIVINO CORAÇÃO

Edson Aguilar Fernandes F.R.C.

 

Aonde vais com tanta pressa?

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PENA BRANCA E XAVANTINHO

As muitas nuances da música raiz, na voz dos mineiros Pena Branca e Xavantinho, denotam experiências que traduzem-se numa descrição poética da Natureza e do Homem em interação naquilo que, eu e mui

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Impressões

Olha para este livro…

Olha para este livro…

Descontrai-te…

Não penses em nada…

Entra na minha cabeça,

Entra na minha vida.

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Sentir de ti

Decapito a urgência
do jejum de silêncios
que o coração me ordena
e a voz (des)respeita.
Cubro minhas cicatrizes de cinza
e o corpo, mudo, de medo.

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Bebo

Bebo de um trago só
os sonhos do amanhã.
E na imersão da sombra,
nesta realidade em chamas
avisto o meu universo de ausências.
São ténues névoas

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Tu

Rasgo-te a carne
com a brevidade do rasgar
de uma folha de papel.
E escrevo no teu corpo,
a tinta permanente,
as palavras que não cabem
no caderno.

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Esboço

Esboço de gente
que se esbate ao raiar de cada dia.
Lembrança fugidia, de mim,
aprisionada ao papel amarelado,
p´la vida bolorenta, nublada,

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(Narr)ação do Eu

Estranho estes ossos
mascarados de fartura,
onde habito.
O espelho reflete-me
mas os olhos não crêem.
A alma boceja, um enfado
preso aos afagos da alma

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Corpo

Corpo sem viço, que navega

num olhar arrítmico de emoções

que se dissipam

uando a noite principia.

E a vida, difusa, de olhar adiado e preso

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Mercúrio

A poesia

É o mercúrio da alma;

Não cura a ferida

Mas desinfeta a vida.

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MENDICÂNCIA

Poeta fracassado
Migalhei palavras
Para dar nome ao silêncio.
Em vez de me contentar 
Com o vazio não escrito,
Resto de tudo o que senti

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Poemas de Embalar

Chiu!

 

1, 2, 3

Do ó-ó chegou a vez.

4, 5, 6

Já estão a dormir os reis.

7, 8, 9

Na horta já dorme a couve.

9, 8, 7

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O dia em que me suicidei

Despi o preconceito da minha ingenuidade
Traí o meu eu mais brilhante, a racionalidade

E foi assim que assassinei parte de mim
Para que digas sim.

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És o tudo do meu nada

és a montanha no alto do mar
e eu sou o rio que chora sem parar

és o vale de um mágico lugar
e eu sou a terra que nunca te vai largar

és a esfera que não para de girar

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Deves-me a eternidade

Perguntas-me os porquês do que te escrevo

e não te sei responder

 A minha cabeça enche-se de fumo

o meu coração torna-se num bocado de grafite que te escreve

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Ser Poeta

Ser Poeta

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